Enquanto em 70% dos 853 municípios mineiros o funcionalismo público municipal corre o risco de não receber o 13º salário na data estabelecida em lei, a situação em Pouso Alegre é muito diferente. Neste município, parte do 13º foi paga em julho e o restante está programado para dezembro.

Graças à economia resultante de ações administrativas planejadas, como redução de aluguéis, economia nas licitações para aquisição de bens, equipamentos e contratação de serviços, a Prefeitura mantém seus compromissos financeiros em dia e, inclusive, já pagou no mês de julho metade do 13º aos servidores ativos e deverá também pagar a segunda parcela no mês de dezembro. Só com a redução de secretarias e cargos em comissão, a Prefeitura de Pouso Alegre tem uma economia anual de quase R$ 2 milhões e 800 mil em relação à administração anterior.

Esta semana a imprensa da capital noticiou que 301 prefeitos de Minas participaram de um encontro com deputados federais, em Belo Horizonte, onde reafirmaram que mais de 70% dos municípios não vão conseguir pagar o 13º salário em dezembro. Eles tentam viabilizar urgentemente uma interlocução com a União visando a tramitação de uma pauta municipalista no Congresso Nacional que poderia ser a solução do problema.

Segundo o presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julivan Lacerda, os municípios mineiros sofrem com o atraso de repasses federais e estaduais nas áreas de educação, saúde, assistência social e outros. ”Em Pouso Alegre não é diferente, porém a manutenção dos compromissos financeiros em dia é decorrente de ações planejadas, economia e zelo com o dinheiro público”, afirma o prefeito Rafael Simões.

 

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