Estudante de Pouso Alegre é medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia
O fascínio de Jorge Eugênio da Silva pelo universo vem desde os 11 anos, quando participou de sua primeira Olimpíada Brasileira de Astronomia e conquistou a medalha de bronze. “Eu já comecei a gostar, ganhei a medalha, comecei a pesquisar mais, ver outros assuntos”, afirma o estudante.
Desde sua primeira conquista, os estudos na área se intensificaram e o aluno da Escola Municipal Dr. Ângelo Consoli agora comemora o posto de número um. “A prova estava fácil. Algumas apenas mais complicadas, alguns assuntos diferentes que não conhecia muito, mas estava fácil. Passou alguns dias e ela [professora] mandou as notas. Depois eu vi que tinha tirado 9,2. daí em pensei: é uma nota boa talvez eu ganhe medalha. Muito F, porque quando eu ganhei a de bronze em 2017 eu já queria a de prata e a de ouro”, revela Jorge.
Os conhecimentos e o interesse do estudante na área sempre chamaram a atenção da professora Vita Jacqueline Barone. “O Jorge é um aluno muito dedicado, muito competente, além de ser um ótimo aluno. Uma grande motivação pros professores continuarem entendendo que a educação é prioritária”, destaca a professora.
Para ela, o resultado obtido por Jorge é uma motivação em momentos de pandemia e aulas remotas. Além disso, é uma prova de que o empenho e dedicação de professores e alunos valeram a pena e ajudaram a manter o histórico da escola em revelar talentos na astronomia. “Nós temos um aluno aqui formado em Astronomia, fez pós-doutorado na Itália e é aqui do bairro. Ano passado nós tivemos também uma medalha de ouro que foi entregue pelo nosso prefeito para nosso aluno. Tudo é questão de você saber incentivar”, diz Jacqueline.
Agora medalhista dourado, Jorge garante que quer dar sequência nos estudos e, quem sabe, desvendar novos mistérios do universo. “O universo é infinito né. Tem muita coisa ainda pra se descobrir”, acrescenta Jorge.
“Você motiva a criança e a criança te dá uma resposta. A gente tem que acreditar nas nossas crianças, nós precisamos acreditar que é possível”, finaliza a professora.
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