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Notícia

Prefeitura Municipal de Pouso Alegre


Bióloga da Prefeitura aborda a Biodiversidade no Dia Mundial do Meio Ambiente


 Diante da impossibilidade de marcar com eventos e ações presenciais as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, que ocorre no dia 5 de junho, seguindo os protocolos dos órgãos de saúde como medidas de enfrentamento à pandemia do coronavírus, que recomendam o distanciamento social entre outras, a Prefeitura de Pouso Alegre divulga um texto reflexivo sobre Biodiversidade, que é o tema sugerido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como centro das abordagens sobre o meio ambiente, produzido pela bióloga Ana Carla Arantes V. de Andrade, especializada em gestão ambiental e GBA em sustentabilidade corporativa, também educadora ambiental da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente de Pouso Alegre:

“O Dia Mundial do Meio Ambiente do ano de 2020 é um grande convite para a reflexão individual sobre nosso papel na manutenção da diversidade biológica no nosso planeta, e sobre todos os impactos que nossas atitudes podem trazer na vida de outras espécies que também compartilham o planeta conosco.

Sugerido pela ONU, o tema que seria trabalhado mundo afora em grandes eventos e convenções neste ano é a Biodiversidade, ou Diversidade Biológica. A Pandemia causada pelo novo corona vírus e o isolamento social que afastam as pessoas, mas unem em ideal e perspectiva, transformaram grandes e importantes eventos ambientais ao redor do mundo em conferências online. De dentro de nossas casas, mesmo que em meio a tantas múltiplas funções que por muitas vezes desviam nosso foco da integração com a natureza, estaremos todos convidados a refletir um pouco sobre como nossas escolhas, nossas atitudes individuais, são capazes de impactar positiva ou negativamente no mundo em que vivemos.

Quando se fala em Biodiversidade, logo já se pode fazer referência a toda a diversidade de vida do nosso planeta - animais e plantas - que reflete diretamente na qualidade dos nossos alimentos, da água que tomamos, na saúde da natureza como um todo, que vem a ser nossa própria saúde. Ao entendermos que uma espécie depende da outra, podemos perceber que os seres humanos estão mais diretamente dependentes de uma boa qualidade ambiental para a própria sobrevivência do que muitas vezes é refletido através dos comportamentos inconsequentes que tratam o meio ambiente como algo infinito e eternamente capaz de se refazer após a destruição.

A conexão entre as espécies, e a dependência de determinados recursos naturais para sua manutenção em seus diversos habitats ao redor do mundo, tem sido gravemente afetada pelas mudanças climáticas, pela poluição de rios e oceanos e pela perda de áreas florestadas, principalmente. As políticas públicas para preservação da qualidade ambiental, seja nas cidades ou na zona rural têm um importante papel no sentido de disciplinar o uso dos recursos ambientais, bem como de propor medidas mitigadoras e compensadoras para qualquer atividade ambiental. Mas nós, como indivíduos de uma sociedade que busca o equilíbrio, podemos escolher diariamente agir de forma menos impactante para o meio ambiente. Podemos consumir com mais consciência, podemos descartar corretamente nossos resíduos, separando o material reciclável e sempre que possível, reutilizar embalagens. Podemos ter plantas, que atraem insetos polinizadores e aves. Podemos tirar cinco minutinhos no início de cada dia para respirar calmamente, olhar o sol nascendo, agradecer e nos sentir parte de toda essa natureza que nos rodeia. Diariamente, podemos escolher comer melhor. Trocar produtos industrializados por alimentos in natura. Podemos tomar mais água, podemos economizar água.

As pequenas atitudes não só têm potencial de causar um grande impacto positivo no planeta, quando somadas aos bilhões de habitantes da terra, como também podem nos transformar individualmente, pois entender que fazemos parte do todo molda um novo olhar mais amoroso com a natureza que nos rodeia.”


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  • Por: Eduardo Gusmão - Ascom

Última modificação em 02/06/2020

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