Prefeitura reforça campanha contra esmola e disponibiliza serviços sociais
Desde junho do ano passado, a Prefeitura de Pouso Alegre, através da Secretaria de Políticas Sociais, vem desenvolvendo a campanha ”Não dê esmola”. O objetivo é conscientizar a população para que evite dar esmolas às pessoas em situação de rua, com a finalidade de não estimulá-las a permanecerem nas vias públicas. E ainda orientar sobre os serviços públicos existentes que viabilizam a superação dessas situações de risco e vulnerabilidade social. A Secretaria reforça a campanha, sob a justificativa de que esmola não oferece dignidade e ainda contribui para manter a pessoa na rua.
A campanha foi coordenada pelo Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua – Centro POP, que é uma unidade voltada para o atendimento especializado à garantia e defesa dos direitos das pessoas em situação de rua. A divulgação foi realizada através de outdoor, veículos de imprensa e atualmente permanece em placas nos principais pontos de circulação de pessoas.
Segundo a Secretaria de Políticas Sociais, a campanha alcançou bons resultados. Muitas pessoas foram conscientizadas de que estariam ajudando muito mais ao acionarem o Serviço de Abordagem Social, que dá toda assistência ao pedinte e disponibiliza os serviços de amparo. A abordagem Social pode ser acionada pelos telefones 9 9714-7610 e 3449-4140. A abordagem social é um dos serviços ofertados pelo Centro Pop, que conduz a pessoa até o equipamento e oferta os serviços necessários para a superação da condição de rua.
Outro serviço do órgão é o Apoio ao Migrante. Desde junho de 2019, mais de 1.200 moradores de rua retornaram à sua cidade de origem e tiveram os vínculos familiares restabelecidos. Este serviço funciona em sala na Estação Rodoviária.
O equipamento oferta o acompanhamento Técnico direcionado para a construção de novos projetos e trajetórias de vida que viabilizem o processo gradativo de saída da situação de rua para o desenvolvimento de sociabilidades. No mês de junho de 2019 o total de acompanhamentos somavam 121 pessoas, atualmente este número está reduzido para 54. Desses moradores de rua acompanhados, 73 foram inseridos no mercado de trabalho e 14 acolhidos em comunidades terapêuticas destinadas ao tratamento e ressocialização de dependentes químicos ou de álcool.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao
continuar
navegando, você concorda com estas condições.